segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"Ai Portugal meu país cheio de sonho",

parece que o citar d'Os Pontos Negros serve apenas e fundamentalmente para nos descairmos sobre o estado da música portuguesa, nos últimos anos em catadupa. Todavia há mais que uma mera vertente musical neste contexto, é por este meio também ecoado o permanente e actual lamento da nossa nação.
Estes indivíduos, cujo nome, ao contrário do que glorificam,que remete para a sua sujidade jovial, não são nada menos que "profetas"(pois mortificam uma limpeza demasiado madura). Bem mais importante que a mensagem de que é necessário um tumultuoso número de perseguidores seus, é a ideia de prestar contas com determinados seres, de entre os quais muitos entes da burla (seres esses, como é claro, sem precedentes) pertencentes a entidades de nome de infímo prestigio, tão pouco que o nome mal merece ser mencionado num blogue, que fragmentaram o poder ideológico e histórico que a este país é inerente.
Formulando uma despedida, afirmo e exponho que é deveras necessário, para concretizar o sonho que este povo tão pouco vê realizado, uma infinidade de retóricas de maioridade mental, salvando nos assim desta lacuna. Precisamos de um isótopo nosso, qualitativamente semelhante a BOB DYLAN!

14 comentários:

mister jones disse...

é impressão minha ou estás a comparar os fracos e pouco originais ao génio de proporções tão altas para serem compreendidas, à música de outros tempos e espaços remarcada nestes, da mente inigualável nventora da vida no seu âmago e reencarnada numa sujidade humanamente genial, na voz que sendo fraca é bela e incomparável pela sua brevidade e profundidade, pela honestidade que nos mente agradávelmente, das imortalizações da pureza da arte em registos agrestes e rugosos, que o aperfeiçoam de maneira a deixarem de o ser, e de todas as outras descrições possíveis e imagináveis, verdadeiras ou tendenciosas para a mentira, que encarna toda a complexidade do nome Bob Dylan.

Anónimo disse...

será o que dizes a concretização do teu odio pelos atrás referidos, ou simplesmente amor a Dylan?

Anónimo disse...

a inocuidade d'os pontos negros e tanta...retiro o que perguntei. mas não o que escrevi, pois apesar de todos essas questões demais. o nosso pais precisa deles. eles sao para o queluz o que bob foi para o cosmos e ai em diante

Anónimo disse...

Não percebo o que queres dizer. "...é deveras necessário(...)uma infinidade de retóricas de maioridade mental", porquê este escudo de palavreado redondo? Sê sintético homem. Isto é oco e pergunto-me porquê o Bob Dylan, porque não mencionas os Beatles e te despedes em cliché?


post-scriptum

Se vives em Coimbra e (cheguei à conclusão, provavelmente errada, que era um post comentando o marasmo musical português) pensas que temos má música... Pack your bags and buy a one way ticket to Hickville

Anónimo disse...

"I just need to be myself whoever that guy is" dito isto nao entendo porque criticas o que escrevo, embora nao negue o vazio sentido que tem, acho necessarios estes devaneios e assim que me traço, empreendo feiçoes, feitios, feitos, rituais. So comentas te. segundo claudius o que escrevo e cliche, nao sera tambem cliche frisar sempre a negatividade depreciar tudo, sem ter conhecimento do que e feito ou do que se faz? quanto a beatles isso e um preciosismo teu nem merecedor de realce. e erradamente entendes te o que digo em relaçao a criaçoes nacionais e para alem do mais hickville nao e para mim

Anónimo disse...

Qual negatividade? É um juízo de facto não é um juízo de valor. Tu andas em círculos sem algum contéudo de destaque. E de qualquer forma é comentaste e não comentas-te...

Segundo não sou eu que ao tentar deixar um cunho de literacia vou largando no teclado uns nomes no que escrevo.

Terceiro sim o que escreves é cliché e se o argumento da carga negativa associada ao depreciar o é igualmente, porque razão é alguém que (e um post revendo o estado da música portuguesa em baixa- portanto negativamente correcto?) da mesma forma o escreve sai em prol da crítica construtiva não depreciativa?

Quarto
Cafeína
Quinto
Wraygunn
Sexto
Legendary Tigerman
Sétimo
D3O
Oitavo
Ruby Ann
Nono
Bunnyranch
Décimo
Sean Riley and The Slowriders
Décimo Primeiro
Tu Metes Nojo (é mesmo uma banda)
(vamos sair do que pelo menos está bem relacionado com Coimbra)
Décimo Segundo
Passa em revista todo o Sérgio Godinho
Décimo Terceiro
Clã
Décimo Quarto
Ena Pá 2000
Décimo Quinto
Irmãos Catita
(se não conseguires ouvir para além do conteúdo das letras és um caso perdido)


Obrigado pela atenção,

E mais ortografia

Anónimo disse...

Para verem como valorizo comentários:

-passarei a nao escrever inconsequentemente;
-farei mais do que passar os olhos por uma imagem de decartes;
-adoptarei uma postura unilateral;
-cumprimentarei o tony fortuna sempre que anteriormente o tenha fitado;
-retirarei o apendice e o baço para alimentar um canibalismo precoce que se manifesta em comentarios de tal modo opressivos que me deixam rastejando;
-ouvirei indubitavelmente mais do claudius, neto de cesar augusto, do que da minha professora de lingua portuguesa;
- vou para Hickville com o disco dos feromona e o ultimo do tiago guillul (sem dispensar e claro a minha assinatura mensal da blitz)
-deixar me ei de red bull, que, passo a citar, deforma os gluteos pois e dai que se me surgem umas esbeltas asas;
-e, finalmente, não me matarei enquanto não der uma chapada ao acima referido...

Anónimo disse...

tiago guillul, como obvio.
obrigado. REVOLTA TE MAIS!

Anónimo disse...

acho de um mau gosto tremendo numerares os pontos a sublinhar. Ninguem liga aos proles.

Anónimo disse...

Continuo sem perceber o que foi escrito. Tentei dar sugestões, não se trata de bom gosto ou mau gosto apenas de sugerir algo, a minha boa sintaxe e semântica guardo-a para um palerma de um caderno.

Subserviência é sempre algo complicado mesmo num mundo alojado num máquina algures em nenhures.

Talvez a Blitz seja uma boa escolha, ouvi dizer que tem um artigo fantástico sobre os Beatles, será a escolha ferpeita. Recomendo também as entrevistas a artistas famosos da Visão que costumam ter perguntas originais.

Cheerio

Anónimo disse...

Ortografia

Comentas-te
ou comentaste

?

Anónimo disse...

dependendo da sua inserção frasica, minha professora. comentas-te forma do verbo comentar conjugado pronominalmente no presente do indicativo, segunda pessoa do singular. comentaste igualmente forma do verbo comentar preterito perfeito, segunda pessoa do singular.
gosto mesmo de si, apesar de ter orgulho a defender, ouço e posteriormente aceito o que diz. ha formalidades a cumprir. dada a minha tenra idade ainda nao o deveria fazer, mas como o receptor da mensagem e o senhor sinto me na obrigaçao.

ver nos emos por esses links.(curioso o facto de hoje na verificaçao de palavras constar a palavra forno)

Anónimo disse...

Já houve um isótopo nosso, semelhante a Bob Dylan; chamava-se Zeca Afonso.

mister jones disse...

semelhante